terça-feira, 9 de outubro de 2007

O Palácio Nacional de Mafra e a "encenação do Poder"


O Palácio Nacional de Mafra, um dos mais imponentes monumentos de Portugal, símbolo do reinado absolutista de D. João V, supreende o olhar do visitante pela projecção que alcança na paisagem.

«Memorial do Convento é um dos mais populares romances de José Saramago. Publicado em 1982 a acção decorre no início do século do século XVIII, mais propriamente durante o reinado de D. João V. Este rei absolutista gozou da enorme quantidade de ouro e diamantes vindo do Brasil e mandou construir um célebre convento na localidade de Mafra, em resultado de uma promessa que fez para garantir a existência de herdeiro.»

2 comentários:

Anônimo disse...

O Palácio Nacional de Mafra, foi construído durante o reinado de D. João V, em consequência de um voto que o jovem rei fizera se a rainha D. Maria Ana de Áustria lhe desse descendência.

Em 1715, foi fundado o Convento de Nossa Senhora e Santo António de Mafra, que pertencia à província eclesiástica da Arrábida. Teve origem numa comunidade do Hospício do Espírito Santo. Em 1730, sagrada a Igreja de Nossa Senhora e Santo António, junto de Mafra, foi para lá transferida a sobredita comunidade.
Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo ministro e secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero, pelo Decreto de 28 de Maio,foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.
Ana Rita e Marta

Anônimo disse...

O Palácio nacional de Mafra,é composto por traços de arquitectura medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica. É também considerado um exemplo de arquitectura orgânica, de conjunto de corpos aparentemente separados, mas que fazem parte de um todo articulado entre si, através de pátios, escadas, corredores e galerias.

O Palácio foi habitado pela família real portuguesa praticamente até ao final da Monarquia, em 1910.

Ana Rita