segunda-feira, 1 de outubro de 2007

A encenação do poder


«Enganam-se grosseiramente aqueles que pensam que [as regras da etiqueta] não passam de questões de cerimónia. Os povos sobre os quais reinamos, não podendo penetrar no âmago das coisas, fazem os seus juízos pelo que vêem de fora e é quase sempre a partir das precedências e das posições hierárquicas que medem o seu respeito e obediência. Como é importante para o público ser governado por uma só pessoa, também é importante para ele que aquele que desempenha essa função esteja de tal modo acima dos outros que ninguém se possa confundir ou comparar com ele e não se pode, sem lesar todo o corpo do Estado, retirar à sua cabeça os sinais de superioridade, e mesmo os mais ínfimos, que a distinguem dos seus membros.»
Luís XIV, Memórias (adaptado)

- O que significa a expressão "encenação do poder" no contexto do absolutismo régio do século XVIII?
- Como podemos relacionar a imagem com a "encenação do poder"?


5 comentários:

martapatricia disse...

Quanto à "Encenação do poder" posso referir que é um paradigma do rei absoluto, modelo aos que aspiram á grandeza, pois representa o cume do poder e da influência, nomeadamente em Versalhes onde se via quotidianamente uma encenação do poder e da grandeza do soberano. A opulência dos banquetes, a riqueza do vestuário, a complicação do cerimonial que rodeava os actos mais banais convergiam no endeusamento da pessoa real. Cada gesto do monarca adquiria um significado social ou mesmo político e diplomático.
Marta Batista

Ana Maria disse...

No que se refere à encenação do poder podemos concluir que se trata da existência de um modelo para o resto da sociedade influênciado-a assim para o desejo da grandeza, do luxo e do poder.
Analisando também a imagem apresentada, a riqueza extraordinaria das suas vestes, o manto azul (reservado apenas para Grandes Sacerdotes), a espada de França, o ceptro, a coroa e a mão de justiça mostra o poder da pessoa em questão (Luis XIV), conduzindo assim a um endeusamento da pessoa real, tornando-a única e exemplar.

Ana Maria; Ana Rita; Micael; Sandrina

Anônimo disse...

Luís XIX é o paradigma do rei absoluto e Versalhes o paradigma da corte real.
A vida emVersalhes era uma encenação do poder e da grandeza do soberano. A opulência dos banquetes, a riqueza dos vestuários, a complicação do cerimonial que rodeava os actos mais banais convergiam no endeusamento da pessoa real. Cada gesto do monarca adquiria um significado social ou mesmo político e diplomático.

GRUPO 3

fausto
joana
paulo
andreia
marta

Anônimo disse...

O rei possuía o poder absoluto, executava, julgava e o seu poder era caracterizado como Sagrado paternal e racional. A "encenação do poder" era utilizado para o rei se poder destacar e não ser de forma alguma confundido, portanto usava roupas exuberantes, um ceptro que simbolizava autoridade e utilizava uma espada que representava o poder militar. A vida em Versalhes era uma "encenação do poder" e da grandeza do soberano. A opulência dos banquetes, a riqueza do vestuário, a complicação do cerimonial que rodeava os actos mais banais convergia no endeusamento da pessoa real. Cada gesto do monarca adquiria um significado social ou mesmo político e diplomático.



TEXTO ELABORADO POR:
*Ana Carolina Malva dos Santos;
*Ana Cláudia Rodrigues;
*Joana Catarina Antunes Dias;
*Susana Alexandra Nunes Cordeiro;
*Tiago Rafael Agostinho dos Santos;

Anônimo disse...

A encenação do poder, consiste em que o Rei mostre perante aqueles que sabem bem o seu lugar (povo, clero e nobreza) que tem mais poder. Poder esse demonstrado pelas suas vestes estravagantes e vistosas (manto azul bordado com a Aura-de-Lis, simbolo e emblema dos reis de França) e os seus adereços (coroa, espada de França, ceptro e a mão da justiça). Sendo assim, o povo, a nobreza e o clero não se podem comparar ou confundir com o Rei, pois este demonstra superioridade.


Trabalho realizado por:
#Maria João Paiva nº10
#Tânia Costa nº17
#Tânia Madeira nº18
#Vânia Senane nº21